NOEL ROSA
1910-1937
“EU NÃO PENSAVA EM SER GENERAL, NEM PRESIDENTE DA RÉPUBLICA. QUE VALIA O PRÓPRIO PRESTÍGIO DOS REIS, DOS SOBERANOS ABSOLUTOS, DIANTE DO ENCANTO COMUNICATIVO DOS CRIADOORES DE RITMO. EU TAMBÉM NÃO SONHAVA COM ÓPERA. QUERIA MESMO A MÚSICA POPULAR, OU SEJA, A MÚSICA DO POVO INTEIRO, MÚSICA GENEROSA, MÚSICA ACESSÍVEL A TODOS, QUE A TODOS EMBRIAGA, QUE VAI DE ALMA EM ALMA, COMUNICANDO UMA MESMA E RELIGIOSA EMOÇÃO. MAS EU QUERIA TOCAR UM INSTRUMENTO QUALQUER. E FOI O BANDOLIM A PRIMEIRA COISA QUE TOQUEI. E TOQUEI COM ALMA, COM UNÇÃO, NO DESEJO INGÊNUO DE SUBLIMAR OS SONS TODOS QUE SE DESPRENDIAM DO INSTRUMENTO. SIM, ESTREEI COM UM BANDOLIM”*…..
“Sambistas e Chorões”, volume 6, coleção “Contrastes e Confrontos”, Lúcio Rangel.
CHARLIE CHAPLIN 1889-1977
CHARLES SPENCER CHAPLIN, mais conhecido como Charlie Chaplin, ou Carlitos, foi ator, diretor, produtor, humorista, escritor, comediante, dançarino, roteirista e músico. Nasceu em 16 de abril de 1889, em Londres, Inglaterra, e morreu dormindo em sua casa, de derrame cerebral, em Corsier-sur-Vevey, Suíça, em 25 de dezembro de 1977. Seus filmes e sua imagem inconfundível encantaram o século XX, fizeram o mundo rir e chorar, e marcaram para sempre a história do cinema. “Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E, então, pude relaxar. Hoje, sei que isso tem nome…Auto estima. Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades. Hoje, sei que isso é…Autenticidade. Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje, chamo isso de…Amadurecimento. Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é…Respeito. Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável. Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje, sei que se chama…Amor-próprio. Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje, sei que isso é…Simplicidade. Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei menos vezes. Hoje, descobri a…Humildade. Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje, vivo um dia de cada vez. Isso é…Plenitude. Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é… Saber viver!!!” Charles Chaplin
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FILMOGRAFIA DO ARTISTA
ERNEST HEMINGWAY
1899-1961
ERNEST HEMINGWAY
1899-1961
Ernest Miller Hemingway, jornalista, nasceu em Oak Park, Illinois, Estados Unidos. Foi um renomado escritor americano e era também reconhecido pelo estilo de vida aventureiro. Era um dos membros de uma geração de escritores expatriados em Paris, conhecida como geração perdida. Recebeu o prêmio Pulitzer com o livro: “O Velho e o Mar”, em 1953, e o prêmio Nobel de Literatura, em 1954. Lutou na Primeira Guerra Mundial como voluntário no exército italiano. Foi ferido em combate e permaneceu longo tempo hospitalizado. Durante sua recuperação, recebeu condecoração por bravura do Governo italiano. Viveu na Espanha durante quatro anos e foi um ativo correspondente de guerra em Madrid, durante a Guerra Civil Espanhola. Naquele conflito entre as tropas fascistas do General Francisco Franco, que recebiam apoio militar de Hitler e os defensores da República, Hemingway ficou do lado dos republicanos.
Hemingway casou várias vezes, vivia viajando por vários países, gostava da vida mundana, de longas noitadas e era fascinado por safaris na África, caça submarina, touradas e levou uma vida de perigos.
Viveu alguns anos em Cuba e era amigo de Fidel Castro. Foi lá que escreveu uma de suas maiores obras: “O Velho e o Mar”, em 1951.
Escreveu inúmeros livros e muitos viraram filmes. É autor de: “O Sol Também se Levanta”; “As Neves do Kilimanjaro”; “Adeus às Armas”; “Por Quem os Sinos Dobram”; “O Velho e o Mar”. No dia 2 de julho de 1961, doente e deprimido, suicidou-se com um tiro de espingarda. Está sepultado no Condado de Blaine, Idaho, Estados Unidos.
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ÉMILE ZOLA
1840-1902
ÉMILE ÉDOUARD CHARLES ANTOINE ZOLA, nasceu em Paris, em 02 de abril de 1840, filho de um engenheiro italiano e de mãe francesa que cuidava dos trabalhos domésticos. Cresceu na cidade de Aix-en-Provence, e morreu em Paris, em 29 de setembro de 1902, em sua casa, devido a inalação de uma quantidade letal de monóxido de carbono proveniente de sua lareira. No entanto, as circunstâncias de sua morte permanecem até hoje obscuras. Presume-se que tenha sido assassinado em virtude dos engajamentos políticos que assumiu durante toda a sua vida, contra a Igreja Católica e contra os governantes do seu país. Durante o período de Napoleão III, suas colunas nos jornais não poupavam críticas ao soberano. Em certa ocasião ele escreveu: “(…) meu trabalho torna-se a imagem de um reinado partido, de um estranho período de loucura e vergonha humana- e à Igreja- A civilização jamais alcançará a perfeição até que a última Igreja caia sobre o último padre…“ Anos depois, em carta intitulada:”J’accuse (Eu Acuso)”, destinada ao então Presidente da França, Félix Faure, publicada na primeira página do Jornal “L’Aurore”, em 13 de janeiro de 1898, Émile Zola acusou o governo de antissemitismo, por julgar e condenar injustamente o Capitão Alfred Dreyfus, judeu e oficial do exército francês, por traição, em 1894. Como podemos verificar, durante toda a sua vida, Émile Zola foi um ativista político de oposição ao status quo existente em seu país. Como intelectual, foi o idealizador e a maior referência do Naturalismo na literatura. Apesar da qualidade excepcional de sua obra, Émile Zola, certamente por rejeição política e ideológica dos seus adversários, nunca conseguiu integrar a Academia Francesa de Letras. Sua candidatura foi apresentada 24 vezes e foi recusada em todas. Sua obra maior, “Germinal”, de 1885, revolucionou a literatura. Elevou a estética e a descrição naturalista a um patamar superior de realismo e crueza. Para escrever esse livro fantástico, Émile Zola passou meses vivendo como um mineiro, em mina de extração de carvão. Trabalhava com eles, comia com eles, bebia com eles, dormia com eles, falava como eles, frequentava as mesmas tavernas e amava as mesmas mulheres. Dessa forma, ele pôde sentir na carne o extremo sacrifício do trabalho nas minas, os perigos de desabamentos constantes, o calor insuportável nos túneis sem ventilação, a umidade elevada nos corredores estreitos, a imundície do local, os baixos salários, as ameaças dos chefes de equipe contra os mineiros, as doenças típicas das minas, e as horas intermináveis de trabalho. Apesar de ter sido recusado 24 vezes pela Academia Francesa de Letras, seis anos depois de sua morte, em 4 de junho de 1908, suas cinzas foram transferidas para o Panthéon, a morada eterna mais nobre da nação francesa.
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OSCAR WILDE
1854-1900
OSCAR FINGALL O’FLAHERTIE WILLS WILDE, CONHECIDO COMO OSCAR WILDE, NASCEU EM DUBLIN, REPÚBLICA DA IRLANDA, EM 16 DE OUTUBRO DE 1854, E MORREU EM PARIS, FRANÇA, EM 30 DE NOVEMBRO DE 1900. APÓS TER RESPONDIDO A UM PROCESSO POR HOMOSSEXUALISMO, MOVIDO PELO MARQUEZ DE QUEENSBERRY, PAI DO SEU SUPOSTO AMANTE, LORD ALFRED DOUGLAS, APELIDADO DE “BOSIE”, OSCAR WILDE, DEPOIS DE TRÊS JULGAMENTOS, FOI CONDENADO A DOIS ANOS DE PRISÃO COM TRABALHOS FORÇADOS, EM MAIO DE 1895. A CONDENAÇÃO DE OSCAR WILDE FOI RECEBIDA COM APLAUSOS PELA ULTRACONSERVADORA SOCIEDADE LONDRINA DA ÉPOCA, EM PLENO REINADO DA RAINHA VITÓRIA, UM DOS PERÍODOS MAIS MORALISTAS VIVIDOS PELA INGLATERRA DURANTE BOA PARTE DO SÉCULO XIX, DE 1837 A 1901, OU SEJA, 64 LONGOS ANOS. É IMPORTANTE DESTACAR QUE, DURANTE A ERA VITORIANA, AS NORMAS SOCIAIS ERAM PURITANAS, A DEDICAÇÃO AO TRABALHO ERA EXTREMA, A IMPORTÂNCIA DA MORAL, DOS BONS CONSTUMES, DOS DEVERES DA FÉ, O DOMÍNIO DOS HOMENS E A SUBMISSÃO DA MULHER, ERAM CONSIDERADOS VALORES QUE NÃO PODERIAM SER QUEBRADOS. OS DOIS ANOS PASSADOS NO CÁRCERE EM CONDIÇÕES DEPLORÁVEIS, ABALARAM COMPLETAMENTE A VIDA DE OSCAR WILDE E COMPROMETERAM SERIAMENTE A SUA SAÚDE. MESMO ASSIM, OS ESCRITOS: “DE PROFUNDIS”, O CLÁSSICO ANARQUISTA, “A ALMA DO HOMEM SOB O SOCIALISMO” E A CÉLEBRE “BALADA DO CÁRCERE DE READING”, FORAM PRODUZIDOS NA PRISÃO. EM MAIO DE 1897, OSCAR WILDE FOI LIBERTADO. NO ENTANTO, NA CALÇADA DO PRESÍDIO, POUCOS AMIGOS O ESPERAVAM. DESILUDIDO COM A INGLATERRA, MUDOU-SE PARA PARIS, ADOTOU O PSEUDÔNIMO “SEBASTIAN MELMOTH”, MORAVA HUMILDEMENTE E PRODUZIA INTELECTUALMENTE MUITO POUCO. PASSOU A BEBER E A SAÚDE SE AGRAVAVA CADA VEZ MAIS, COM O AVANÇO DA SÍFILIS. NA MANHÃ DE 30 DE NOVEMBRO DE 1900, ACOMETIDO POR UM ATAQUE DE MENINGITE, OSCAR WILDE ENCERROU A SUA VIDA, PRATICAMENTE SOZINHO E NO OSTRACISMO. EM SEU LEITO DE MORTE, RESTARAM APENAS UM VELHO AMIGO CHAMADO, ROBERT ROSS, E UM PADRE, QUE O BATIZOU E ADMINISTROU A EXTREMA UNÇÃO. OSCAR WILDE MORREU COM APENAS 46 ANOS DE IDADE.
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Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Fascolombre de Saint-Exupéry
Saint Exupéry
1900-1944
Foi um escritor, ilustrador, piloto francês durante a Segunda Guerra Mundial e escreveu vários poemas.
Sua maior obra foi ” O Pequeno Príncipe “, um clássico da literatura, traduzida no mundo inteiro, publicada em 1943, nos Estados Unidos, durante período de exílio.
Saint-Exupéry, de família abastada, nasceu em Lyon, na França, no dia 29 de junho de 1900, filho do Conde Jean Saint-Exupéry e da Condessa Marie Fascolombre.
Durante sua breve existência, escreveu algumas obras e inúmeros artigos em jornais e revistas, que abordavam temas da aviação, da guerra, da Guerra Civil Espanhola e da ocupação nazista na França.
Antoine de Saint-Exupéry faleceu em um acidente aéreo durante uma missão de reconhecimento em território ocupado pelo exército alemão.
Seu avião foi abatido pelas baterias alemães, no dia 31 de julho de 1944 e seu corpo nunca foi encontrado.
Poema de Saint-Exupéry:
ACASO
Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, pois cada pessoa é única
e nenhuma substitui a outra.
Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, mas não vai só nem nos deixa sós.
Leva um pouco de nós mesmos,
deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito,
mas há os que não levam nada.
Essa é a maior responsabilidade de nossa vida,
e a prova de que duas almas
não se encontram por acaso.
FITA AMARELA
NOEL ROSA Quando eu morrer, não quero choro nem vela Quero uma fita amarela, gravada com o nome dela Se existe alma, se há outra encarnação Eu queria que a mulata sapateasse no meu caixão Não quero flores nem coroa com espinho Só quero choro de flauta, violão e cavaquinho Estou contente, consolado por saber que as morenas tão famosas a terra um dia vai comer. Não tenho herdeiros, não possuo um só vintém Eu vivi devendo a todos mas não paguei a ninguém Meus inimigos que hoje falam mal de mim Vão dizer que nunca viram uma pessoa tão boa assim. . . .
FRASES E PENSAMENTOS DE ERNEST HEMINGWAY
ERNEST HEMINGWAY 1899-1961
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ÉMILE ZOLA.
1840-1902
FRASES E CITAÇÕES INTERESSANTES .
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OSCAR WILDE 1854-1900
ALGUMAS FRASES E CITAÇÕES
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” CHAMAMOS DE ÉTICA, O CONJUNTO DE COISAS QUE AS PESSOAS FAZEM QUANDO TODOS ESTÃO OLHANDO. O CONJUNTO DE COISAS QUE AS PESSOAS FAZEM QUANDO NINGUÉM ESTÁ OLHANDO, CHAMAMOS DE CARÁTER.” ” VIVER É A COISA MAIS RARA DO MUNDO. A MAIORIA DAS PESSOAS APENAS EXISTE.” ” AQUELES QUE NÃO FAZEM NADA ESTÃO SEMPRE DISPOSTOS A CRITICAR OS QUE FAZEM ALGO.” ” A CADA BELA IMPRESSÃO QUE CAUSAMOS, CONQUISTAMOS UM INIMIGO. PARA SER POPULAR É INDISPENSÁVEL SER MÉDIOCRE.” ” QUANDO EU ERA JOVEM, PENSAVA QUE O DINHEIRO ERA A COISA MAIS IMPORTANTE DO MUNDO. HOJE, TENHO CERTEZA.”
ALGUNS LIVROS DE OSCAR WILDE
Nasceu em Roma, Itália, em 26 de agosto de 1880
Morreu em Paris, França, em 9 de novembro de 1918,
vitimado pela temível “Gripe Espanhola”, aos 38 anos de idade.
Guillaume Apollinaire foi um dos mais importantes ativistas culturais das vanguardas do início do século XX.
Além de ter sido reconhecido como o autor do manifesto que lançou o Cubismo, Apollinaire é também reconhecido como o criador do surrealismo.
Apollinaire teve uma vida breve e agitada. Foi um notívago, um homem de muitas mulheres e um boêmio certo nas madrugadas dos bistrôs parisienses regadas a muitas garrafas de absinto. Vários lugares eram ponto de encontro de artistas, poetas e intelectuais da cidade, e Apollinaire sempre era visto acompanhado dos gênios como Erik Satie, Pablo Picasso, Marc Jacob, André Derrain, Jean Cocteau, Marcel Duchamp e outros que formavam a intelectualidade francesa mais atuante do início do século XX.
INSCRIPTION QUI SE TROUVE SUR LE TOMBEAU D’APPOLINAIRE
Je me suis enfin détaché
De toutes choses naturelles
Je peux enfin mourir mais non pêcher
Et ce qu’on n’a jamais touché
Je touché j’ai l’ai palpé
Et j’ai scruté tout ce que nul
Ne peut en rien imaginer
Et j’ai soupesé maintes fois
Même la vie impondérable
Je peux mourir en souriant
INSCRIÇÃO ESCRITA NO TÚMULO DE GUILLAUME APPOLINAIRE*
Eu finalmente me afastei
De todas as coisas naturais
Eu posso enfim morrer, mas não pecar
E o quer nunca tocamos
Eu toquei, eu senti
Eu apalpei
E explorei tudo o que ninguém conseguiu imaginar
E eu pesei muitas vezes
Até a vida imponderável
Eu posso morrer sorrindo
ALGUMAS FOTOS DO ESCRITOR
Obs: As duas últimas fotos foram tiradas durante a Primeira Grande Guerra. A última mostra Guillaume Apollinaire com uma bandagem na cabeça alguns meses depois de ter sido gravemente ferido no front da guerra.
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